Se você utiliza o Instagram com frequência, deve ter notado que os vídeos nunca estiveram tão em alta na plataforma. A ferramenta Reels, criada em 2020, já ocupa 20% do tempo gasto no Instagram — um índice que segue em amplo crescimento, fazendo com que os vídeos alcancem cada vez mais usuários da rede social. Mas, afinal de contas, o que explica a adesão massiva do Instagram à tendência global de vídeos curtos? Simplesmente a rede social mais popular do mundo: o TikTok, plataforma chinesa de vídeos que alcançou o primeiro lugar da lista de aplicativos mais baixados do mundo em 2021, o que levou a Meta (empresa de Mark Zuckerberg e proprietária do Instagram, Facebook e WhatsApp) a modificar seu aplicativo mais popular.
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Em 2016, houve uma situação bastante semelhante envolvendo o Instagram e outra rede social emergente, que também ameaçou o reinado do aplicativo mais popular até então: o Snapchat, que apostava na inovadora ferramenta de vídeos e fotos que desapareciam após 24 horas de publicação. Após ter sua oferta de compra rejeitada pelo Snapchat, a empresa Facebook (atual Meta) resolveu copiar o recurso do Snapchat e disponibilizar a ferramenta no Instagram. O resultado? Um sucesso estrondoso da nova ferramenta chamada Stories, responsável por modificar profundamente as estratégias digitais envolvendo a rede social e oferecendo novas possibilidades na produção de conteúdo.
Com isso, o Instagram conseguiu frear o crescimento do Snapchat e se manteve ocupando o primeiro lugar da lista de aplicativos mais baixados até a chegada do TikTok e sua nova tendência de vídeos, todos verticais (que ocupam praticamente toda a tela do celular) e curtos, com até 60 segundos de duração. O sucesso do TikTok pode ser explicado, entre outros fatores, graças à sua popularidade entre usuários mais jovens, incluindo adolescentes e até crianças: cerca de 60% dos usuários ativos mensais do aplicativo possuem idade entre 16 e 24 anos, consolidando o público jovem como grande responsável pelo consumo e produção da maior parte dos conteúdos da plataforma.
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O sucesso absoluto do TikTok fez o Instagram se mobilizar novamente ao lançar, em 2020, sua própria ferramenta de vídeos curtos: o Reels, que mesmo com a boa adesão dos usuários do Instagram, não foi capaz de frear o crescimento da rede social chinesa, que segue sem nenhum sinal de desaceleração. Agora, a aposta de Zuckerberg é tornar o algoritmo do Instagram ainda mais direcionado aos vídeos curtos — além de incluir os reels no meio do feed e até mesmo entre os stories, a rede social da Meta já incorporou diversos recursos do seu rival, como layouts idênticos ao TikTok, legendas automáticas e até collabs entre vídeos.
Em meio à disputa, o Instagram ainda sofre (e muito) com o papel secundário que acaba exercendo por conta do TikTok, com vídeos publicados originalmente na plataforma chinesa e reaproveitados nos reels, até mesmo com a marca d’água do aplicativo concorrente. Por isso, o algoritmo foi modificado para estimular que as pessoas publiquem somente vídeos originais nos reels e parem de repostar vídeos baixados do TikTok, medida que ainda não apresentou resultados concretos.
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A transformação que o Instagram vem passando devido à popularidade do TikTok vem gerando críticas de diversos usuários, inclusive dos próprios influenciadores(as) digitais, responsáveis pelo sucesso da plataforma. A influenciadora Kylie Jenner, segunda pessoa mais popular do Instagram com 368 milhões de seguidores, publicou recentemente uma crítica à rede social em seu perfil, pedindo para que o Instagram deixe de tentar copiar o TikTok e volte a ser o que era.
Apontado como o chefão do Instagram na Meta, o executivo Adam Mosseri respondeu às críticas e garantiu que o aplicativo seguirá oferecendo suporte a fotos, mas confirmou que os vídeos realmente ocuparão cada vez mais espaço na plataforma. “Vamos ter que nos inclinar a essa mudança, enquanto continuamos a oferecer suporte à publicação de fotos”, afirmou Mosseri, reconhecendo que a tendência de vídeos curtos veio para ficar — e por um bom tempo.
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