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O fim dos cookies e o impacto real nas campanhas digitais

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Quando entramos em um site pela primeira vez, geralmente surge uma mensagem na parte inferior perguntando se aceitamos os cookies.

Se você concordar, o site passa a armazenar, por um determinado período, uma série de informações sobre sua interação com a página.

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Esses dados ficam guardados em pequenos arquivos de texto — seu nome, localização, e-mail, interesses pessoais, histórico de navegação, dados de login, compras — com o objetivo de oferecer conteúdo e anúncios personalizados em visitas futuras.

São linhas de código que monitoram suas atividades e ajudam marcas a entender seus padrões de comportamento, transformando visitantes em leads qualificados.

Porém, uma grande mudança de panorama relacionada aos cookies vem ocorrendo nos últimos anos. Entenda mais a seguir:

Navegadores abandonam os cookies de terceiros

Navegadores como Safari e Firefox já bloqueiam cookies de terceiros há anos. O Chrome, que domina cerca de 65% do mercado, planejava remover esses cookies até o fim de 2024, mas acabou postergando e deixando a escolha para o usuário.

Em janeiro de 2024, o Google iniciou testes de um recurso chamado Tracking Protection, aplicado a 1% dos usuários do Chrome, que bloqueia os cookies de terceiros por padrão.

Já em abril de 2025, anunciou que não iria criar prompts automáticos para cookies — o usuário continua dando ou negando consentimento manualmente.

Recentemente, o órgão regulador britânico CMA declarou que os compromissos anteriores do Google não são mais necessários, pois a remoção automática dos cookies foi descartada.

Nova estratégia: dados de primeira parte e publicidade contextual

Com os cookies de terceiros enfraquecidos, as marcas migram para os dados de primeira parte (first-party): informações obtidas diretamente dos usuários — via cadastro, newsletter, histórico de compras, interações no site.

No Brasil, muitas empresas ainda estão longe de ter sistemas robustos para coletar, tratar e integrar esses dados .

Além disso, a publicidade contextual ressurgiu com força. Em vez de mirar seu histórico, anúncios passam a aparecer conforme o tema da página que você está lendo — seja esporte, finanças, moda etc.

Ferramentas que interpretam sentimentos, bandeiras semânticas e até análise musical ajudam a entregar anúncios mais relevantes.

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Inovações como Privacy Sandbox e coortes de interesse

O Google lançou em 2020 o Privacy Sandbox, um conjunto de APIs para anúncios sem rastreamento invasivo, utilizando coortes (grupos de comportamento semelhantes) em vez de identificar você individualmente.

Testes começaram com 1% dos usuários em janeiro de 2024, e o cronograma previa retirada total na segunda metade de 2024, depois postergada para 2025.

Desde julho de 2024, o Google não tem mais planos de eliminar os cookies automaticamente — a decisão sobre privacidade foi devolvida ao usuário.

Ainda assim, melhorias continuam sendo feitas: o Chrome Incognito já bloqueia cookies de terceiros por padrão e, em breve, receberá proteção adicional à IP.

Impacto prático nas campanhas digitais

Com a retirada dos cookies de terceiros, campanhas digitais estão se adaptando rapidamente, adotando privacidade como base, tecnologias de substituição robustas e aproximação direta com o público.

A forma como as marcas preparam suas estratégias hoje determinará quem terá vantagem competitiva nesse novo cenário. Entenda alguns exemplos:

A segmentação mudou

Agora o foco é capturar o usuário no momento, com dados contextuais ou de relacionamento direto.

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Mensuração mais probabilística

Desaparecida a jornada trackeada por cookies, atribuir resultados virou ciência de dados: modelos incrementais, last-click, machine learning, etc.

Tecnologia ainda mais essencial

Sistemas como CMP (Consent Management Platforms), CDP (Customer Data Platforms) e PETs (Privacy Enhancing Tech) não são opcionais — são base.

Novos canais emergem

Redes sociais, marketplaces, publishers e varejistas com dados próprios — como Magazine Luiza no Brasil — tornam-se vetores centrais de campanha.

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